segunda-feira, 8 de setembro de 2008

PDAF, solução ou Caixa de Pandora?

Por EDSON PORTELA

O Programa de Descentralização Administrativa e Financeira do Distrito Federal – PDAF, objeto do Decreto 29.200, de 25 de junho de 2008 e Portaria - SEDF N° 171, de 01 de agosto de 2008, pode sim vir a ser uma solução plausível para retirar dos gestores escolares a sobrecarga administrativa para que possam dedicar maior atenção aos aspectos pedagógicos com vistas a conquistarem uma melhoria na qualidade de ensino. Para tanto é preciso que sejam feitos alguns reajustes fundamentais e urgentes. Como está não passa de uma “CAIXA DE PANDORA”, ou simplesmente uma bomba pronta a explodir a qualquer instante.

O maior problema do PDAF é querer acreditar no ideal que é sempre irreal, pelo menos na atual conjuntura, e não vê aquilo que todos os professores estão carecas de saber: as unidades executoras são realmente movidas e administradas única e exclusivamente pelos gestores escolares. Os seus presidentes, apenas, assinam talões de cheques em branco que são repassados aos gestores para que se virem com o abacaxi. Composição da U.Ex, regulamentação, transações bancárias, reuniões, orçamentos, compras, recebimentos, conferências, incorporação ao patrimônio, prestações de contas, etc. sempre foi e continuará sendo atribuições do gestor, a não ser que o governo entenda finalmente que nenhum servidor, pai ou mãe de aluno vá realmente querer assumir todas estas atribuições e ainda correr o risco de responder, individualmente ou solidariamente, pelos danos ou prejuízos causados ao erário decorrentes de sua ação ou omissão, sem terem este trabalho, que é árduo por demais, ressarcido. Veja que não falo nem em remuneração, mas em ressarcimento com base na lei do Voluntariado cujo ressarcimento máximo não poderá ultrapassar o valor de R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) por mês.

O decreto 29.200 que institui o PDAF em seu Art. 5°, § 1°, Inciso VII libera o pagamento de serviços contábeis decorrentes da gestão financeira do PDAF. Por que então não ressarcir o presidente da U.Ex. já que o seu contador é ressarcido, e, não tem responsabilidade legal?

Já era muito difícil para um gestor convencer um servidor ou um pai de aluno a assumir a presidência da Unidade Executora. Agora, com o PDAF, ficará, ainda, mais difícil, ou melhor, impossível.

O custo anual para o ressarcimento dos presidentes das U.Ex. das 644 escolas no DF será de R$ 1.854.720 (Hum milhão, oitocentos e cinqüenta e quatro mil, setecentos e vinte reais). Quantia pouco expressiva para resolver definitivamente a problemática das U.Ex. que passariam a ser desejadas e disputadas e, conseqüentemente, funcionariam de fato e de direito, retirando, finalmente, dos gestores este fardo que tanto o sobrecarrega e o impede de dedicar-se àquilo que ele mais deseja, o PEDAGÓGICO.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

BELAS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DO TSE NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2008

Há uma grande preocupação por parte do TSE com relação ao seu voto nas eleições. Ultimamente, às vésperas das eleições, o TSE tem feito campanhas interessantíssimas, verdadeiras aulas de cidadania, sempre visando um voto consciente e dividindo a responsabilidade de uma boa gestão pública com o eleitor.

Neste ano, a campanha, cujo lema é “O futuro de sua cidade é o seu futuro” mostra situações inusitadas onde o eleitor é levado a votar de maneira inconsciente, e, conseqüentemente, sofre um retrocesso ou uma estagnação por um período de quatro anos, onde vê, simplesmente, nada acontecer de bom para ele, para sua comunidade e para seu país. Ao mesmo tempo mostra ao eleitor a importância do voto consciente e capaz de mudar, para melhor, a realidade de cada um como cidadão.

Um país democrático, progressista, desenvolvido, ético, livre de pressões, ameaças e chantagens é o que todos nós desejamos para nosso país. Infelizmente, alguns fatores do poder não pensam da mesma forma. São egoístas, autoritários, ditadores que ainda não se deram conta que o capitalismo continua dominando, mas de forma mais solidária e por que não dizer mais democrática? São fatores que só aprenderam a se sobrepor a qualquer custo.

Enquanto não se investe em educação e cidadania só nos resta a aplaudir o TSE pelas brilhantes campanhas que com certeza educam o nosso povo com vistas a um futuro promissor.
E VOCÊ? O QUE PENSA SOBRE AS CAMPANHAS DO TSE?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ACEITAÇÃO DA MEDIOCRIDADE, DE CRISTOVÃO BUARQUE



Uma das conseqüências de o Brasil ser uma das potências mundiais do futebol é não nos contentarmos em ser vice-campeões. Isso já vale até para o futebol feminino. Basta vermos o sofrimento de nossas jogadoras em Pequim. Apesar do honroso segundo lugar, uma medalha de prata conquistada em disputa com o mundo inteiro, elas mostraram a tristeza típica de quem ocupa o último lugar. Uma reação muito parecida foi vista na Copa do Mundo de 1998, no futebol masculino, quando chegamos à frente de todos, exceto da França. No futebol, não aceitamos a mediocridade, nem mesmo o segundo lugar. O mesmo comportamento e sentimento não são vistos em outros setores da vida nacional. Ano após ano, estamos entre os últimos colocados, mas o assunto não desperta indignação, passa despercebido. Por décadas, fomos os últimos em inflação, somos os piores em destruição de florestas e em concentração de renda, em número de analfabetos adultos, em incidência de malária e dengue. Todas as avaliações internacionais colocam o Brasil entre os piores na capacidade de ler e nas habilidades matemáticas. Somos também os piores do mundo em criminalidade juvenil. Mas essas classificações vergonhosas não nos fazem sofrer tanto quanto sermos segundos em futebol. É por isso que somos bons em futebol e péssimos em outras práticas: porque aceitamos a mediocridade em tudo, mas exigimos excelência no futebol. Daqui a quatro anos, nossa seleção feminina de futebol poderá jogar outra vez e, dessa vez, vencer. Até lá, as regras serão as mesmas, a bola continuará redonda. Mas a perda educacional não permite recuperação tão fácil. Daqui a quatro anos, o mundo inteiro terá evoluído no conhecimento, em equipamentos, na formação de professores. No futebol, teremos perdido ou ganhado; mas na educação, se tivermos perdido, ficaremos para trás.. Perder uma Copa do Mundo de futebol nos deixa mais tristes. Mas perder a Copa da Educação nos deixa mais pobres, mais desiguais, mais atrasados, mais deseducados. Porque a deseducação gera um círculo vicioso: quanto pior, pior fica. Por que, então, choramos com a derrota no futebol e ignoramos o fracasso na educação? Primeiro, porque nossa cultura está mais para o consumo, para o futebol, para o imediato, para a alegria, do que para o esforço, para o futuro e para o sacrifício que implica a educação. Mas nossa população pobre tem de sobreviver, dia após dia. Não pode esperar a educação do filho (a grande criatividade da Bolsa Escola foi unir a necessidade de sobrevivência imediata com a educação para o futuro). É triste reconhecer, mas a elite brasileira passou a idéia — aceita pelo povo — de que educação de qualidade é uma coisa reservada aos ricos, como se fosse natural que os filhos dos pobres não tivessem direito a escola igual a dos ricos. A prova disso está na pesquisa apresentada pela revista Veja, mostrando que quase todos os pais acham muito boa a escola pública de seus filhos, embora os filhos não estejam de fato em escola adequada. Consideram a escola um lugar onde deixar seus filhos, com direito a merenda; se não tiver aula, nem dever de casa, não importa. Para 89% dos pais com filhos em escolas particulares, o dinheiro é bem gasto e tem bom retorno, mesmo quando os indicadores mostram que seus filhos têm péssimo desempenho, quando comparados com outros países. Noventa por cento dos professores se consideram bem preparados para a tarefa de ensinar, mesmo que seus alunos sejam os últimos no campeonato mundial da educação. Sindicatos fazem greve por salário, moradores de ruas invadem prédios e terrenos, camponeses invadem terras. Mas não vemos invasão das boas escolas, para nelas serem colocados os filhos dos pobres. Professores universitários fazem greve por salários, alunos universitários protestam pela saída de um reitor, mas não dizem uma única palavra de protesto quando perdemos o campeonato da educação de base. O Brasil dispõe dos recursos para, em Londres, em 2012, conquistar algumas medalhas a mais. E para, ao longo dos próximos anos, celebrar muitas medalhas conquistadas nas Olimpíadas seguintes, principalmente se conseguirmos que os jogos de 2016 sejam realizados no Rio de Janeiro. Mas se fizermos a revolução na educação, faremos também o berço de nossos atletas. Temos os recursos, mas a aceitação da mediocridade na educação nos condena a sermos os perdedores de sua Olimpíada

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ENEM URGENTE!!!!!!

Conheça as competências e habilidades cobradas no Enem
A avaliação é feita por critérios de competências e habilidades. De acordo com o MEC (Ministério da Educação), competências são as modalidades da inteligência que usamos para estabelecer relações entre o que desejamos conhecer. Já as habilidades são competências adquiridas e estão ligadas ao "saber fazer".Veja quais são as cinco competências cobradas
I- Dominar linguagens;II- compreender fenômenos;III- enfrentar situações-problema;IV- construir argumentações;V- elaborar propostas de intervenção solidária.Conheça as 21 habilidades do Enem:1- Compreender e utilizar variáveis;2- compreender e utilizar gráficos;3- analisar dados estatísticos;4- inter-relacionar linguagens;5- contextualizar arte e literatura;6- compreender as variantes lingüísticas;7- compreender a geração e o uso de energia;8- compreender a utilização dos recursos naturais;9- compreender a água e sua importância;10- compreender as escalas de tempo;11- compreender a diversidade da vida;12- utilizar indicadores sociais;13- compreender a importância da biodiversidade;14- conhecer as formas geométricas;15- utilizar noções de probabilidade;16- compreender as causas e conseqüências da poluição ambiental;17- entender processos e implicações da produção de energia;18- valorizar a diversidade cultural;19- compreender diferentes pontos de vista;20- contextualizar processos históricos;21- compreender dados históricos e geográficos.

No dia do Enem: cinco dicas para fazer uma boa redação e como dividir o tempo no dia da prova
Evitar o nervosismo é o principal desafio do estudante. "A prova é basicamente de leitura e interpretação de textos, portanto deve-se ler as questões com calma, pois na maioria das vezes o que é pedido está no próprio texto", diz a professora de matemática da Etesp-SP (Escola Técnica Estadual de São Paulo), Márcia Xavier Cury.O professor Éder Melgar, do cursinho Intergraus, de São Paulo, apresenta uma estratégia. Para ele, a melhor maneira de saber como usar o tempo na prova é estudar por provas anteriores. "É um jeito de se acostumar com o tempo, com o formato da prova e com a forma como as questões são apresentadas".Melgar ressalta também que o aluno deve ter em mente o objetivo que tem ao prestar o Enem, ou seja, se vai usar a nota em vestibulares que levam em conta a redação ou não. "Não fazer a redação é uma estratégia usada por alguns, mas fazê-la pode servir também como treino para a redação do vestibular. Na Unicamp, por exemplo, o estudante não pode ter zerado na redação do Enem", lembra.
A temida redação

A professora de português Florides Vieira Zambo, do Cefet-SP (Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo), ressaltou que é preciso ter concentração na hora de escrever: "o estudante deve fazer o que já fazia em sala de aula". Ela diz que o ideal é fazer a redação em uma hora, com cerca de 30 linhas e, no mínimo, 3 parágrafos. Florides ressalta também que é melhor usar períodos mais curtos: "são mais objetivos e são melhores para evitar erros de concordância nominal, que ocorrem geralmente em frases longas". Ela listou os 5 passos da boa redação:
· Ler com atenção os textos que serão dados na proposta de redação;
· observar se o texto tem coerência e coesão;
· reler;
· corrigir eventuais erros;
· passar a limpo.

O que dá para estudar na última semana antes do Enem 2008?
Um dos erros mais comuns dos estudantes é pensar no Enem como se fosse uma prova de vestibular. Num processo seletivo, estudante precisa demonstrar seu conhecimento das disciplinas do ensino médio. Já no Enem, a
prioridade é avaliar a capacidade para resolver problemas. Em vez da matéria, o que vale são as competências e habilidades dos candidatos."Conhecer as habilidades pedidas no Enem é essencial para ir bem" afirma Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil, que ministra aulas gratuitas de preparação para o exame.
"Se o aluno conhece a estrutura da prova, consegue focar mais os estudos", completa. Portanto, estudar por provas anteriores também pode ajudar a ir bem na prova. Segundo Prado, no exame costuma haver uma concentração maior de questões que envolvem os assuntos de energia e meio ambiente.O professor ressalta ainda que se deve observar principalmente a competência de número 5, ligada a preocupações éticas e sociais: "no Enem o posicionamento ético e solidário vêm primeiro. Se esses princípios não forem respeitados na redação, por exemplo, o aluno pode até zerar", conta, lembrando que nos vestibulares a lógica e a razão são priorizadas.
Dá para estudar seguindo as matérias do ensino médio?
Segundo Prado, apenas algumas das habilidades podem ser estudadas por conteúdo: a de número 9 (compreender a água e sua importância), a 14 (conhecer as formas geométricas), a 15 (utilizar noções de probabilidade) e a 17 (entender processos e implicações da produção de energia).
ATUALIDADES
INDEPENDÊNCIA DE KOSOVO
INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS
ELEIÇÕES AMERICANAS
OSSÉTIA

O professor Éder Melgar, do cursinho Intergraus, em São Paulo destaca alguns temas de atualidades que podem cair na prova: "apesar de não ser uma prova de atualidades, temas como a independência do Kosovo, o biodiesel, as eleições americanas, a questão da Ossétia e a inflação do preço dos alimentos têm chance de ser abordados".A professora Florides acredita que revisar alguns pontos da gramática também pode ser útil: ortografia; vocabulário e semântica;colocação pronominal; vírgulas e pontuação; concordância verbal e nominal.
Descanso e boa alimentação
É importante se preparar, mas isso não pode significar desgaste físico. O professor Pedro Araújo, coordenador de vestibular do Colégio São Bento, no Rio de Janeiro, que obteve o primeiro lugar no ranking do Enem, aconselha: "evite exageros na véspera. Tente dormir cedo e faça alimentação leve e saudável. É importante manter a calma e ter a consciência do dever cumprido", diz.
19/08/2008 - 10h08

Candidatos ao Enem 2008 já podem consultar online locais de prova

O MEC (Ministério da Educação) disponibilizou nesta segunda-feira (18) o acesso aos locais de prova do Enem 2008 (Exame Nacional do Ensino Médio) para os candidatos que não receberam o cartão em casa. Para fazer a consulta é preciso informar o número do CPF ou o número do acompanhamento presente na inscrição online.Caso o aluno tenha problemas para fazer a consulta, o MEC (Ministério da Educação) disponibiliza o Fala Brasil para esclarecer dúvidas, no número 0800-616161. A ligação é gratuita.

O cartão de confirmação com a data, hora e local de realização da prova também já foi enviado aos alunos pelos Correios. Aqueles que receberam o cartão com erro de informação podem procurar um fiscal no dia da prova para corrigir --o MEC afirma que estes erros podem ser de digitação e não interferem na nota.As provas serão aplicadas no próximo dia 31, em cerca de 1.400 municípios. Serão 63 questões objetivas de múltipla escolha sobre diversas áreas de conhecimento, além de uma redação. O estudante terá cinco horas para responder o exame.Na primeira quinzena de novembro, será enviado Boletim Individual de Resultados, que também poderá ser acessado pela Internet.Segundo o MEC (Ministério da Educação), foram mais de 1.446.863 de inscritos pela Web. O número total de inscritos, que inclui os formulários entregues nos correios, ainda não foi divulgado. Em 2007, o Enem teve 3,5 milhões de inscrições, contando inscrições presenciais e pela Internet.O Enem é requisito para se inscrever no ProUni, que concede bolsas de estudos em cursos de graduação de instituição particular. Para participar do ProUni, o candidato precisa ter obtido nota mínima de 45 pontos no Enem.

domingo, 2 de março de 2008

FELIZ RETORNO ÀS AULAS - 2008

Desejo a toda a comunidade do CEM 02 um feliz 2008. Que neste ano, realmente, melhore a qualidade de ensino, e, principalmente, a qualidade de aprendizagem e interesse pelos estudo por parte do nosso alunado.
O futuro do Brasil virou presente e, portanto, você já pode escolher em que país quer viver: Brasil dos miseráveis ou Brasil dos afortunados. Esta escolha só pertence, exclusivamente, a você. Portanto, pense bem e rápido, antes que seja tarde demais....
Boa sorte a todos.

SIM! NÓS PODEMOS MUDAR.

A nossa missão na terra é lutar, constantemente, pela liberdade de expressão, pela paz e harmonia, por uma sociedade que priorize o caráter e não a cor, por uma evolução constante e permanente, enfim lutar para sempre sermos felizes.

 

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